Solução de conflitos

Semana de conciliação do TJ-DF bate recorde de acordos

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1 de dezembro de 2011, 14h08

A Semana de Conciliação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal bateu recorde de acordos homologados em comparação com as semanas feitas anteriormente. Os Bancos Bradesco e Itaucred, as duas instituições financeiras que estão participando do evento, alcançaram, respectivamente, o percentual de 67% e 92% de acordos nas audiências.

O expressivo resultado do Itaucred somente foi possível diante da postura da instituição, que enviou para participar da Semana Nacional de Conciliação no TJ-DF representante com poderes para transigir em qualquer feito a ela vinculado. Michel Costa, coordenador da equipe do Itaucred, afirmou que “iniciativas como essa são importantes para o Itaucred – financiamento de veículos uma vez que resgatam confiança entre o cliente e a instituição”.

Marlon Urtozini, representante do Bradesco  e do Bradesco Financiamento (Finasa), também ressaltou que "em parceria com os Tribunais, os bancos estão imbuídos do espírito de fortalecimento da conciliação". Contabilizados os resultados, foram feitas até o momento 366 audiências, com 287 acordos celebrados, tendo por objeto a solução de ações revisionais e indenizatórias.

A 6ª edição da Semana Nacional da Conciliação é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça e acontece até sexta-feira (02/12) em todo o país. A edição deste ano traz o lema “Conciliar é a Forma mais Rápida de Resolver Conflitos”, e tem, como foco prioritário, as audiências de conciliação que envolvem as chamadas demandas de massa – referentes a ações judiciais movidas por grande número de pessoas contra empresas ou entidades, como operadoras de telefonia, bancos, empresas de saneamento básico e operadoras de planos de saúde, entre outras.

A edição deste ano da Semana também se destaca das anteriores por ser a primeira vez  que acontece após a criação da Política Nacional de Conciliação, implantada em dezembro do ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolução 125, que instituiu a prática de mediação e resolução de conflitos como política pública do Judiciário. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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