Cargos e salários

Funcionários da OAB de São Paulo entram em greve

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10 de agosto de 2011, 12h20

Cerca de 80% do quadro de funcionários da OAB de São Paulo está do lado de fora do edifício sede, que fica na Sé, e do prédio administrativo da entidade, que fica na rua Anchieta. Os dados são do Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo, que nesta quarta-feira (10/8) decidiu pela greve como resposta ao descumprimento de um acordo coletivo. A OAB-SP não quis se manifestar.

A OAB-SP havia concordado com o sindicato em colocar em prática o plano de reclassificação de salários, ainda em maio de 2011. No entanto, alegando falta de recursos para cumprir o combinado, nada foi feito. De acordo com o SINSEXPRO, a atitude frustrou a expectativa dos trabalhadores, “que amargaram os piores salários entre as 28 autarquias de fiscalização profissional”.

O assunto da reclassificação de cargos e salários já havia sido tratado com os funcionários da OAB paulista no dia 2 de agosto. Segundo o sindicato, os salários correspondentes aos cargos ainda não foram definidos pela Ordem.

Aproximadamente 2,6 mil funcionários integram o quadro da OAB-SP. Somente na capital, são 600 pessoas. De acordo com o sindicato, os grevistas aguardam um posicionamento oficial da entidade e a greve deve ocorrer por tempo indeterminado. A previsão é de que a assembleia seja realizada às 15h e que uma reunião com a diretoria da Ordem ocorra às 16h.

Notícia atualizada às 12h45.

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