Nova sigla

Prefeito e vice-governador de SP fundam partido

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13 de abril de 2011, 19h14

O Partido Social Democrático (PSD) promoveu nesta quarta-feira (13/4) um ato de fundação para a criação do partido, que, segundo Gilberto Kassab, um dos fundadores, não será da oposição nem da base aliada. Agora, é preciso coletar 500 mil assinaturas de filiados em todo o país para que o registro da legenda seja oficializado no Tribunal Superior Eleitoral. As informações são da Agência Brasil.

Na cerimônia, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, garantiu: "Estamos à disposição para ajudar a presidente Dilma, queremos que seu governo dê certo. Mas isso não significa alinhamento com o governo, ser base de apoio", disse.

Segundo Kassab, que deixou o DEM para criar a nova legenda, o partido será formado por filiados que vieram da base governista e também da oposição. "O PSD nasce independente. O importante não é de onde eles vieram, mas que agora tenham identidade e unidade. Todos serão respeitados", afirmou.

Já no ato de fundação do partido, 28 deputados assinaram o documento de filiação à nova legenda. "Até amanhã, deveremos passar de 30. Temos ainda cinco vice-governadores, dois senadores e outros tantos deputados estaduais e prefeitos", contou Kassab.

A expectativa é que, no máximo, em 90 dias as assinaturas estejam coletadas e, com isso, o partido possa ser registrado no TSE. "Temos de preparar o partido antes de outubro, para os que quiserem concorrer nas eleições de 2012", disse o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, um dos principais fundadores da agremiação.

O evento aconteceu em auditório da Câmara dos Deputados e contou com o apoio de parlamentares da base governista, como o próprio presidente da Casa, Marco Maia (PT-SP). "Vamos tratar o PSD com muita atenção e carinho", disse Maia.

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