Metas do Judiciário

CJF capacita juízes e servidores do TRF da 2ª Região

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30 de setembro de 2010, 5h39

A Seção Judiciária do Espírito Santo iniciou nesta quarta-feira (29/9) o projeto de capacitação para atingir metas do Judiciário, coordenado pelo Conselho da Justiça Federal. O projeto prevê a capacitação do Judiciário para o mapeamento dos procedimentos de trabalho das varas federais e prevê a implantação de métodos de gerenciamento de rotinas em pelo menos 50% das unidades judiciárias de primeira instância.

A capacitação será realizada no Espírito Santo até esta sexta-feira (1/10). A Seção Judiciária do Rio de Janeiro recebeu o projeto entre os dias 20 e 22 e nos dias 23 e 27 de setembro. O workshop Meta 5 é realizado pelo CNJ em âmbito nacional. No Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o projeto acontece em duas etapas. Além do workshop no Rio de Janeiro, mais um na capital fluminense e um no Espírito Santo abordarão o procedimento comum ordinário, desde o recebimento da petição inicial até o trânsito em julgado do processo ou a remessa ao tribunal.

Cada workshop tem a duração de 26 horas: 20 horas para os diretores de secretaria das varas selecionadas e seis horas finais para a validação do trabalho pelos juízes.

Após a realização dos workshops, é realizada a consolidação das informações. As sugestões devem ser levadas para o debate nacional, com as que forem apresentadas pelas demais regiões da Justiça Federal.

GPS da administração
O planejamento estratégico funciona como um GPS da administração. Isso porque ele define os caminhos a percorrer e o momento certo de corrigir a rota para chegar ao destino almejado. A analogia foi usada pelo coordenador de gestão estratégica do TRF-2, Cláudio Sassi, durante a sessão plenária extraordinária realizada pelo tribunal no dia 20 de setembro, quando foi lançado o programa sobre “Planejamento Estratégico no Poder Judiciário”. O projeto foi elaborado pela escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf) e pretende alcançar a Meta 8 do Judiciário brasileiro para 2010.

Até o dia 26 de novembro, a cada semana, os desembargadores inscritos receberão por e-mail um texto e um questionário. O e-mail também poderá ser usado pelo participante que queira debater os assuntos com os demais colegas. Entre outros temas, os títulos dos artigos abordam “O Conteúdo da Ideia de Alto Desempenho na Gestão Pública”, “A Eficiência na Administração da Justiça” e “O Planejamento Estratégico na Administração Pública Brasileira: Rumos e Perspectivas”. O encerramento contará com uma palestra do ministro Gilson Dipp, que, na ocasião, falará sobre “O Planejamento Estratégico no Poder Judiciário”.

Projeto histórico
O presidente do TRF-2, desembargador Paulo Espírito Santo, classificou o projeto como histórico e elogiou a adesão dos juízes ao debate orientado, que visa a buscar e analisar propostas para tornar os procedimentos cartorários mais simples e eficientes. Ele foi palestrante do workshop realizado no dia 22 de setembro no Rio.

O desembargador reconheceu o esforço redobrado que representa a participação no programa: “O enorme volume de processos judiciais que temos de dar conta, às vezes, faz com que nós, magistrados, fiquemos encastelados em nossas varas e gabinetes, preocupados com a produção. Por isso, acabamos refugando a qualquer convite para participar de atividade que não seja a de estudar os autos e julgar. Mas precisamos ampliar nossa visão para enxergar que os serviços que prestamos à sociedade extrapolam o ato de dizer o direito e prestar jurisdição. A democracia não existe sem um Poder Judiciário eficiente, atuante, justo, célere, avançado e moderno e é isso que viemos perseguir aqui, neste workshop”, destacou.

O diretor-geral do TRF-2, Luiz Carlos Carneiro da Paixão, falou sobre o trabalho realizado pela Corte para o alinhamento estratégico do tribunal aos critérios adotados nacionalmente pelo Judiciário de planejamento plurianual. Cláudio Sassi explicou a metodologia de trabalho usada para atingir esse objetivo e falou sobre os projetos que já estão ou ainda serão implementados pelas áreas administrativas do Tribunal, a fim de cumprir as propostas do planejamento estratégico. Com informações da Assessoria de Imprensa do CJF.

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