Suspeita de assassinato

Justiça concede liberdade parcial a Adriana Villela

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2 de setembro de 2010, 20h21

Adriana Villela, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela, teve parcialmente concedido o pedido de Habeas Corpus pela Justiça do Distrito Federal. Ela integra a lista dos suspeitos de pelo assassinado do casal no ano passado, segundo a polícia do DF. As informações são da Folha de S.Paulo.

A acusada está presa há 18 dias e terá liberdade restrita. Ela deve ter telefone fixo, para atender ligações da polícia e da Justiça, e também terá de comparecer quando for convocada à delegacia. Esta situação deverá durar 12 dias, até o fim do período de prisão temporária (30 dias).

De acordo com a Folha, a prisão temporária pode ser prorrogada, mas apenas se houver novos fatos e se o juiz decidir nesse sentido.

O caso
Adriana foi presa em 17 de agosto de 2010. Ela e mais quatro pessoas são suspeitas de obstruir as investigações da polícia. Além do casal Villela, também foi assassinada a empregada Francisca da Silva. As vítimas foram mortas a facadas dentro do apartamento do casal. Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o principal elemento que embasou o pedido de prisão foi a chave do apartamento dos Villela, que teria sido encontrada com os suspeitos e os ligaria ao crime, mas que, segundo a polícia, seria uma prova ‘plantada’ para incriminar dois suspeitos do assassinato, depois inocentados.

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