Justiça Federal

Mutirão pretende zerar 42 mil processos no TRF-5

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27 de outubro de 2010, 7h27

A Corregedoria-Geral da Justiça Federal organiza um mutirão no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, para zerar 42 mil processos. A mobilização terá início no dia 3 de novembro e terá duração de seis meses. A medida foi anunciada pelo corregedor-geral, ministro Francisco Falcão, durante o encerramento da inspeção realizada no TRF-5, na última sexta-feira (22/10).

O mutirão julgará processos que estão na Subsecretaria de Recursos do tribunal e será realizado por oito juízes federais da região, sob a coordenação do desembargador federal Marcelo Navarro, vice-presidente do TRF-5.

Inspeção
A vistoria no TRF-5 teve início no dia 13 de outubro e analisou a produtividade dos juízes, a regularidade dos contratos celebrados e a taxa de congestionamento do tribunal. Os trabalhos da corte foram conferidos pelo ministro Falcão e pelos juízes-corregedores federais Ávio Mozar José Ferraz de Novaes e Cesar Jatahy Fonseca.

O corregedor-geral explicou que a inspeção tem o objetivo de uniformizar os procedimentos e, assim, prestigiar e valorizar o Poder Judiciário. “Há mais de um ano à frente da Corregedoria do Conselho da Justiça Federal, nossa meta é trabalhar em parceria com os tribunais, sem, contudo, interferir na autonomia dos magistrados, que é uma coisa extremamente importante.”

Falcão também observou que, dos cinco Tribunais Regionais Federais do país, o da 5ª Região nunca teve nenhum juiz punido por desvio de conduta e parabenizou o TRF-5 pelo cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Já o presidente do TRF-5, desembargador federal Luiz Alberto Gurgel de Faria, ressaltou que entre os 91 tribunais do país, o da 5ª Região foi o 2º colocado no cumprimento das metas do CNJ, em relação ao ano de 2009. “A gestão está focada em atender melhor a população.” Faria considerou a inspeção uma forma importante de colaborar e apontar os caminhos para que as tarefas desenvolvidas no tribunal possam ser melhoradas. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho da Justiça Federal.

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