Crítica política

Propaganda de Serra sobre agressão é mantida no ar

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25 de outubro de 2010, 17h14

Dilma Rousseff (PT) e sua coligação “Para o Brasil Seguir Mudando” não conseguiram retirar do ar uma propaganda do também presidenciável José Serra (PSDB). O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, negou liminar que pedia a suspensão de propaganda do tucano, veiculada no rádio no sábado (23/10) e no domingo (24/10).

O ministro afirmou não vislumbrar a presença dos requisitos necessários para a concessão da medida liminar pleiteada. Salientou, ainda, que "a manifestação da representada se enquadra dentro dos limites da crítica política."

Segundo a representação, Serra veiculou propaganda eleitoral no rádio com o "claro propósito de transmitir informações degradantes, de modo a prejudicar a candidata adversária, Dilma Rousseff”.

As inserções tratavam da suposta agressão sofrida por José Serra e posteriores declarações de Dilma e do presidente Lula. O material foi exibido 22 vezes no sábado e seis no domingo.

Na representação, os advogados de Dilma Rousseff alegaram que a propaganda "contém mentiras e associações indignas em relação à candidata e seu partido". Sustentam, ainda, que "tal alegação torna vil e desprezível a imagem do partido e da candidata". Com informações da Assessoria de Comunicação do TSE.

Processo 370.466

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