Enfrentamento ao crime

União, estados e municípios se unem contra violência

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16 de outubro de 2010, 14h18

Mais 25 cidades do Brasil contarão com um espaço destinado à articulação de medidas de prevenção e repressão à criminalidade, os chamados Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGIM). Neles, o trabalho é realizado em conjunto pelos órgãos federais, estaduais e municipais. O convênio foi assinado nesta sexta-feira (15/10), no Ministério da Justiça, e contempla municípios de todas as regiões brasileiras.

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, acredita que a ação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) é um novo paradigma na realidade do país. “A segurança pública é de responsabilidade dos municípios, mas também do governo federal. A rediscussão deste conceito de segurança tem ajudado no avanço de linhas concretas, transformado o Brasil em um país mais seguro”, defendeu.

O Pronasci tem como objetivo integrar projetos de repressão e prevenção no enfrentamento ao crime. Desde sua criação, em 2007, a taxa de homicídio no Brasil caiu em 11%. Em Foz do Iguaçu (PR), por exemplo, onde o projeto foi instituído há alguns meses, as pessoas estão se sentindo mais seguras. Pelo menos é o que diz o prefeito Paulo Mac Donald: “O Pronasci representa uma nova maneira de se enxergar a segurança pública. Com uma atuação em conjunto das autoridades e comunidade, todos saem ganhando”. O espaço congrega Forças Armadas, Policia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Militar, Agência Brasileira de Inteligência e Receita Federal, além dos moradores da cidade.

Assinaram convênio nesta sext-feiraa para implementar ou potencializar o GGIM as cidades de Manaus (AM), Belém (PA), Palmas (TO), Camaragibe (PE), Natal (RN), Nossa Senhora do Socorro (SE), Marica e Macaé (RJ), Sumaré, Guararema, Suzano, Estância Hidromineral de Poá, Itaquaquecetuba, Guarujá e São Carlos (SP), Almirante Tamandaré, Foz do Iguaçu, Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais (PR) e Pelotas e Rio Grande, Cruz Alta, Venâncio Aires e Taquara (RS) e Cristalina (GO). Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Justiça.

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