Toga e honra

CNJ pede apoio da magistratura para combater desvios

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15 de outubro de 2010, 17h42

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, pediu o apoio ao presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Paulo Dimas Mascaretti, para que a magistratura atue em parceria com a Corregedoria Nacional no trabalho de aprimoramento do Judiciário brasileiro. “Queremos que a boa magistratura esteja unida à Corregedoria Nacional para expurgarmos os que não honram a toga. Estamos do mesmo lado”, destacou a ministra.

Durante o encontro, que aconteceu na quinta-feira (14/10), em Brasília, Eliana Calmon destacou que o desvio de conduta não é um problema generalizado na Justiça brasileira. “São questões pontuais, que muito me incomodam e que acabam atingindo a magistratura como um todo”.

O presidente da Apamagis afirmou que a magistratura paulista está à disposição da Corregedoria Nacional de Justiça para contribuir com a melhoria da prestação jurisdicional no país e o combate à morosidade. “Há interesse por parte da magistratura de que esses juízes que não honram a toga sejam punidos, quando ficar comprovado o desvio de conduta”, ressaltou Mascaretti. Ele destacou ainda que, embora esses magistrados sejam minoria, eles comprometem o Judiciário.

Também participaram do encontro o juiz-auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Ricardo Cunha Chimenti e o assessor especial da Corregedoria, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Silvio Marques. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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