Nova chance

TJ do Rio abre 14 vagas para ex-detentos trabalhar

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5 de outubro de 2010, 16h15

O projeto Começar de Novo vai dar oportunidade a 14 ex-presos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O programa começou na segunda-feira (4/10) e eles vão trabalhar na Diretoria Geral de Engenharia. A iniciativa visa inserir pessoas que já cumpriram pena no mercado formal de trabalho.

“O programa começará com 14 egressos, mas, nós pretendemos aumentar este número, que será somado aos cerca de 300 integrantes dos demais projetos já existentes, como ‘Jovens Mensageiros’, ‘Pais Trabalhando’ e ‘Justiça pelos Jovens’”, afirmou a diretora do Departamento de Avaliação e Acompanhamento de Projetos Especiais do Tribunal de Justiça, Rosiléa Di Masi Palheiro.

Os egressos vão trabalhar das 9h às 18h, de segunda a sexta, durante um ano, podendo o contrato ser renovado por mais um ano. “Os novos integrantes irão receber um salário mínimo regional, auxílio alimentação e vale-transporte. Serão alocados nas áreas administrativa, de manutenção predial e de operações e equipamentos do Tribunal”, explicou.

O diretor de Engenharia do TJ, Paulo Roberto Carvalho Targa, disse que a sua diretoria foi a primeira a se engajar no novo projeto. “Será algo pioneiro dentro de um tribunal e que exigirá esforço de todos. Às vezes, poderemos ter problemas, como em qualquer local de trabalho. Mas, a vontade de trabalhar e de vencer obstáculos fará com que o projeto frutifique e transforme todos que dele participam numa grande equipe, assim como já é a Engenharia do Tribunal”, disse.

O egresso Carlos de Oliveira Costa comemora. “Esta é uma grande oportunidade que estou tendo. Irá melhorar a minha vida, de minha família e dos companheiros que aqui se encontram. Vou poder ter um trabalho digno, com carteira assinada. Estou muito feliz por isto, pois estarei novamente empregado.”

A campanha Começar de novo, do Conselho Nacional de Justiça, já deu resultado em vários estados. O próprio Supremo Tribunal Federal contratou ex-detentos e, no Maranhão, foi feita uma lei para regulamentar a contratação de pessoas que já crumpriram suas penas. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

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