Em Marabá, foram presas cinco pessoas por suspeita de crime eleitoral. Entre elas está Érica Santos Vilarins, esposa de um dos assessores do deputado estadual João Salame (PPS). De acordo com o agente da Polícia Federal que faz plantão na delegacia de Marabá, Átila Afonso da Cunha, Érica portava em sua bolsa R$ 13 mil, além de cheques assinados. A informação é da Agência Brasil.
“As pessoas mostravam o cartão de apresentação do deputado para terem seus carros abastecidos em um posto de gasolina. Foram apreendidas também uma carteira funcional e cartões de apresentação do deputado”, disse o agente.
A PF apreendeu ainda material de campanha e anotações contendo números de títulos de eleitores e de placas de automóveis que, segundo o agente, eram apresentados para que o abastecimento dos veículos fosse feito. A prisão foi a pedido do juiz eleitoral Cristiano Magalhães.
O Pará já contabiliza 14 prisões por crimes eleitorais. No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contabiliza apenas sete, em função de a Justiça Eleitoral de Parauapebas e de Marabá ainda não terem comunicado as prisões ocorridas em suas jurisdições.
Duas prisões foram registradas em Parauapebas, mas até o momento o TRE ainda não foi informado sobre o caso. No entanto, já recebeu os pedidos de habeas corpus para os envolvidos.
Oficialmente, o TRE contabiliza sete prisões: seis por boca de urna ou arregimentação de eleitores e uma por corrupçção eleitoral, no município de Mãe do Rio. Das seis prisões por boca de urna, três foram no município de Xinguara, duas em Sapucaia e uma em Água Azul do Norte.
O TRE informou ainda que oito urnas apresentaram problemas para serem ligadas, antes do início do pleito – duas delas em Belém e seis em municípios do interior. São eles: Goianésia, Uruará, Almerim, Limoeiro do Ajuru, Copanema e Santa Isabel do Pará. “Todas foram devidamente substituídas, não gerando nenhum tipo de prejuízo para as seções”, disse o presidente do TRE do Pará, desembargador José João Maroja.