Corregedor defende apuração rigorosa no TJ-MS
25 de novembro de 2010, 14h52
A investigação rigorosa dos indícios de pagamento de suposto mensalão ao Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul é vista com bons olhos pelo corregedor-geral de Justiça, Josué de Oliveira. Nesta quarta-feira (24/11) ele defendeu uma apuração atenta dos fatos. A informação é do Campo Grande News.
As investigações serão conduzidas pelo Conselho Nacional de Justiça. A corregedora, Eliana Calmon, inclusive, estará em Campo Grande na próxima segunda-feira (29/11), quando uma audiência pública a respeito do caso será feita.
O escândalo foi desencadeado por um vídeo postado no YouTube no qual o Ary Rigo (PSDB) é gravado falando sobre suposto esquema de pagamento de propina aos poderes. Por meio do Poder Legislativo, o Tribunal de Justiça, sozinho, receberia mensalmente R$ 900 mil.
“Há necessidade de se investigar, para que tudo fique esclarecido e a instituição não saia manchada”, declarou o corregedor-geral de Justiça. Ele lembrou que antes mesmo da divulgação do vídeo, tomou conhecimento do caso e comunicou a situação ao presidente do TJ, desembargador Paulo Alfeu Puccinelli.
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