Presos libertados

CNJ encerra maior mutirão carcerário do país

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5 de novembro de 2010, 7h38

O maior mutirão carcerário realizado até hoje pelo Conselho Nacional de Justiça foi encerrado nesta quinta-feira (4/11), em Belo Horizonte. A mobilização feita entre setembro e outubro analisou 28.830 processos da população carcerária de Minas Gerais. Foram libertados 3.170 presos, o equivalente a mais de 10% de todas as libertações autorizadas pelos mutirões até o momento — cerca de 27 mil. Os números do mutirão forma divulgados em cerimônia, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Antes, Walter Nunes, conselheiro do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ), percorreu as instalações do Centro de Remanejamento de Presos da Lagoinha, em São Cristóvão. O objetivo da inspeção foi verificar as condições físicas de aprisionamento.

À tarde, aconteceu um workshop, no Sindicato da Indústria de Construção Pesada, destinado a orientar empresários sobre como funcionará o Programa Começar de Novo, iniciativa do CNJ para reintegrar presos e egressos do sistema penitenciário à sociedade por meio do mercado de trabalho. Os empresários também serão informados de lei estadual mineira que obriga qualquer empresa vencedora de licitação pública a reservar 10% da mão de obra contratada para o projeto para apenados.

Na mesma cerimônia, foram entregues selos a quatro parceiros do programa, que empregam presos e egressos do sistema penitenciário. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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