Estratégia de defesa

Roberto Arruda se cala em depoimento na PF

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29 de março de 2010, 18h51

A defesa do do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) recomendou que ele não respondesse às perguntas feitas pela Polícia Federal no depoimento desta segunda-feira (29/3). O advogado Nélio Machado justificou o gesto afirmando que só permitiria as declarações de Arruda depois de tomar conhecimento da íntegra das evidências reunidas no inquérito do mensalão do DEM de Brasília, que tramita no Superior Tribunal de Justiça. A informação é do portal UOL.

Esse seria o primeiro depoimento de Arruda desde que foi preso em 11 de fevereiro, por tentativa de suborno de uma testemunha do caso do mensalão do DEM.

O advogado Nélio Machado alegou que ainda não pode verificar os vídeos, as perícias e os autos da investigação. "Meu cliente vai falar quando a investigação se fizer com o propósito não de pré-julgá-lo, mas de buscar a responsabilidade de quem possa efetivamente ter culpa", defendeu.

Além de Arruda, outras cinco pessoas estão presas preventivamente pelo mesmo crime. O inquérito 650, da Operação da Polícia Federal denominada Caixa de Pandora, revelou um esquema de corrupção e pagamento de propina para servidores e prestadores de serviço do governo do Distrito Federal. A Polícia Federal deve ouvir até o fim do dia um total de 11 testemunhas do caso.

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