Pedofilia virtual

CPI da pedofilia pede explicações ao Google

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5 de março de 2010, 3h22

O provedor Google deverá transferir sigilo telemático de cerca de 1.200 usuários do site de relacionamento Orkut que postaram fotos e textos de pedofilia. A determinação é da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, do Senado. No próximo dia 9, a CPI deve convidar representantes da empresa para explicar porque ainda existem materiais pornográficos em sites como o YouTube. As informações são da Agência Brasil.

Nesta quinta-feira (4/3), o presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), afirmou que material pornográfico com crianças e adolescentes foram encontrados em mais de 1.200 vídeos no Youtube, hoje integrante do Google. O prazo da empresa para repassar todos os dados é de cinco dias a partir do recebimento da comunicação.

De acordo com Malta, com os dados solicitados ao provedor será possível identificar o número de identificação (IP) dos computadores em que foram postados vídeos e fotografias de abusos sexuais contra menores. Dessa forma, acredita o senador, será possível identificar os autores das postagens.

Há dois anos, foi acertado com o Google termo de conduta para a criação de ferramentas de bloqueio a páginas com tais conteúdos. Na época, o provedor pediu prazo de um ano para criar as ferramentas.

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