De olho na Caixa

Caso do bolão da Mega-Sena vira alvo do MPF

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3 de março de 2010, 2h06

A Procuradoria REgional da República em Nova Hamburgo iniciou o levantamento de informações para apurar o ocorrido com um grupo de apostadores da cidade que reclama receber o prêmio de mais de R$ 50 milhões que teria ganho na Mega-Sena. Segundo o grupo de 40 pessoas,  elas fizeram a sequência de números vencedora do concurso, mas a casa lotérica onde o jogo foi feito não registrou a aposta. A 2ª Delegacia de Polícia Civil de Novo Hamburgo abriu inquérito para investigar o caso. 

O procurador da República Ângelo Roberto Ilha da Silva expediu ofícios para requisitar informações do inquérito e também para apurar irregularidades e responsabilidades da Caixa Econômica Federal e da casa lotérica Esquina da Sorte. O MPF quer saber se a CEF fiscaliza devidamente a prática próibida dos bolóes patoricnados pelas casas lotéricas. Além disso, quer saber se há alguma cobrança das lotéricas para a organização dos grupos de apostadores. O prazo para a Caixa se manifestar é até o próximo final de semana.

Um grupo de 40 pessoas fez uma aposta conjunta – um “bolão” – na lotérica Esquina da Sorte, no centro de Novo Hamburgo. Os números foram sorteados mas o grupo não levou o prêmio. Uma funcionária da lotérica confessou ter se equivocado e deixou de registrar os números apostados pelo grupo. Os ex-novos ricos já comemoravam a fortuna quando descobriram que o jogo que os deixaria milionários não tinha sido jogado. Com informações da Assessoria de Imprensa da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul.

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