Crime de intolerância

Punks são condenados por morte de garçom em SP

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15 de janeiro de 2010, 20h05

Três punks foram condenados pela morte do garçom John Clayton Moreira Batista, em 2007, no bar Amarelinho, na Rua da Consolação, em São Paulo. O crime foi cometido de intolerância, de acordo com a sentença da 1ª Vara do Júri de São Paulo.

Peterson Oliveira, apontado como autor material da morte, foi condenado à pena de 18 anos e 8 meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe por intolerância social, perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima, e ainda por duas tentativas triplamente qualificadas. Já Felipe Amorim e Felipe Silva foram condenados como partícipes nos mesmos crimes e receberam penas de 16 anos e 4 meses de reclusão cada um. O julgamento teve início na quarta-feira (13/01) e terminou apenas na madrugada desta sexta-feira (15/01).

O crime foi cometido quando um grupo de aproximadamente dez punks agrediu diversas pessoas com garrafas, tacos de beisebol, bolas de bilhar colocadas dentro de meias de seda e uma faca butterfly. As agressões causaram a morte do garçom e ferimentos em outras duas pessoas, uma das quais recebeu violento golpe com bola de bilhar na cabeça e teve ferimento grave.

Do grupo de agressores, cinco eram adolescentes na época e responderam perante a Vara Especial da Infância pela participação no crime. Outros cinco, adultos, responderam perante a 1ª Vara do Júri. Os demais adultos que participaram da agressão, também integrantes do grupo punk, serão julgados dia 11 de março. Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Estado de S. Paulo. 

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