DNA à distância

Justiça obriga Ronaldo a fazer exame de DNA

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3 de fevereiro de 2010, 21h20

Para verificar a paternidade de um menino brasileiro que vive em Cingapura, a Justiça de São Paulo determinou que o jogador corintiano Ronaldo faça um exame de DNA. A decisão em relação ao processo de reconhecimento, que corre em segredo de Justiça, foi publicada no Diário Oficial de São Paulo, no dia 19 de janeiro. As informações são do site G1.

Segundo a publicação, caso Ronaldo se recuse a fazer o teste, ele será automaticamente considerado o pai do menino. Assim, assumirá as responsabilidades legais da paternidade. Para fazer o exame, o juiz permitiu que os advogados do jogador informem uma “data oportuna”.

"Em tese, nesse tipo de processo de investigação de paternidade, quando o juiz determina que há indícios fortes de que realmente o pai investigado é o pai da criança, ele manda fazer o DNA, e nesse caso o pai não pode fugir. Ele pode se recusar, mas caso se recuse, a paternidade vai ser decretada", explica a advogada Cely McNaughton, que representa a mãe da criança, Michele Umezu. Ela entrou com o processo no ano passado.

A mãe afirma que conheceu Ronaldo durante uma festa em Tóquio, em 2002, durante a Copa do Mundo. Segundo uma amiga de Michele, ela engravidou em 2004, quando o Real Madrid, time em que Ronaldo jogava, fez uma excursão a Tóquio.

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