Assassinato de modelo

Negado pedido de prisão de suspeito de matar miss

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28 de dezembro de 2010, 17h46

A juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul (RS), Milene Fróes Rodrigues Dal Bó, negou o pedido de prisão preventiva do homem acusado de assassinar a modelo Caren Brum Paim. O Ministério Público do estado, autor do pedido da medida cautelar, informou que vai recorrer. As informações são do portal G1.

Candidata ao concurso Miss Itália Brasil, Caren, de 22 anos, foi encontrada morta no dia 1º de dezembro, com fios de fone de ouvido de telefone celular enrolados no pescoço. O principal suspeito de ter cometido o crime é um vizinho da modelo, que, segundo a Polícia, confessou o assassinato. A Polícia informou ainda, segundo o G1, que o crime aconteceu na casa do vizinho e que ele teve ajuda da mãe para transportar o corpo da modelo até a zona rural de Caxias do Sul.

O fotógrafo Robson Ramos, contratado pela vítima para fotografá-la numa festa dias antes de sua morte, informou que viu Caren discutindo com o vizinho durante o evento. A jovem morava na cidade gaúcha há quatro anos e estudava Ciência da Computação.

O delegado responsável pelo caso, Marcelo Grolli, concluiu o inquérito policial no dia 9 de dezembro. O vizinho foi indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e a mãe dele, por ocultação de cadáver. Os dois estão soltos. “Eles confessaram o crime, mas entendemos, pelo Código de Processo Penal, que não havia embasamento para representar pela prisão preventiva deles. Alguns laudos não ficaram prontos ainda, mas são peças complementares que não vão alterar o relatório final”, informou o delegado ao G1.

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