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Fundador da Parmalat é condenado por falência fraudulenta

10 de dezembro de 2010, 6h48

Por Redação ConJur

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O Tribunal de Parma, na Itália, condenou a 18 anos de prisão Calisto Tanzi, fundador da Parmalat, por falência fraudulenta da empresa. A pena foi anunciada nessa quinta-feira (9/12) e recebida com surpresa pelos advogados de Tanzi, que afirmaram não esperar uma condenação tão severa, de acordo com notícias da imprensa italiana. A defesa de Tanzi vai recorrer.

É a segunda condenação imposta a Tanzi. Em 2008, ele foi condenado a 10 anos de prisão por gestão fraudulenta. Em maio deste ano, a Corte de Apelação de Milão confirmou a condenação. Dessa vez, em Parma, também foram condenados outros dirigentes da empresa. Todos foram responsabilizados pelo rombo de 14 bilhões e ainda podem recorrer da decisão.

A crise na Parmalat explodiu no final de 2003, quando foi descoberto um rombo bilionário no seu caixa. A empresa entrou em colapso, mas, dois anos depois, foi reerguida das cinzas. Desde então, a Justiça italiana procura os responsáveis pelo que é considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa.