Analfabeto funcional

Promotor entra com recurso contra Tiririca

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6 de dezembro de 2010, 20h22

A candidatura de Francisco Everardo de Oliveira, o palhaço Tiririca (PP-SP), está sendo contestada novamente na Justiça Eleitoral. O promotor Maurício Lopes entrou nesta terça-feira (6/12) com recurso no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo pedindo que a corte reavalie a validade do registro. O promotor alega que o candidato é analfabeto funcional e apresentou uma declaração falsa à Justiça Eleitoral, na qual alega que sabe ler e escrever. A notícia é da Agência Brasil.

Segundo o promotor, não há novidade nos argumentos apresentados ao TRE-SP contra decisão do juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que absolveu Tiririca das acusações. "Apenas reitero tudo o que eu já havia dito, porque a sensação que dá é que o juiz sequer leu as considerações que eu fiz. A sentença não apreciou nenhum dos pontos que eu levantei, parece que ela já estava pronta", afirmou o promotor.

Em decisão do dia 1º de dezembro, o juiz Aloísio Silveira entendeu que bastava o conhecimento rudimentar da leitura e da escrita para que Tiririca não fosse considerado analfabeto. O juiz argumentou, na sentença, que "o acusado submeteu-se por duas vezes ao exercício da leitura, seguido de compreensão de texto, a afastar qualquer dúvida quanto a não ser um analfabeto absoluto, pelo menos para fins de exercício de seus direitos políticos".

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