Os destaque na ConJur desta semana
14 de agosto de 2010, 8h37
Um dos principais destaques da ConJur desta semana foi a entrevista do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso. Para ele, a litigiosidade é um vício que prende a mentalidade tanto da sociedade quanto dos magistrados. De acordo com o ministro, até a economia foi entorpecida, uma vez que muitos estudantes de Direito vêm no litígio uma forma de ganhar dinheiro, movimentando uma verdadeira fábrica de advogados. "A única cura para a dependência é a adoção de métodos alternativos de solução de conflitos. Sim, o acordo pacífico sem solução judicial corta o mal pela raiz, porque não resolve apenas a demanda, mas também desestimula novos conflitos", disse Cezar Peluso. (Clique aqui para ler)
Licença médica
As notícias sobre o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, foram o destaque da ConJur nesta semana. Os ministros do Supremo Tribunal Federal disseram que esperam uma definição sobre a situação de Barbosa, que está em licença médica desde abril. A recente reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, com fotos em que o ministro aparece em um bar em Brasília, causou mal estar na Corte. Mas a renovação da licença médica não é o principal problema do ministro no tribunal. Seu afastamento apenas fez aflorar um latente desconforto interno. (Clique aqui para ler)
"Não choca"
Também foi destaque na ConJur o comentário do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, sobre as notícias publicadas a respeito de Joaquim Barbosa. Sobre a notícia de que o colega estava em um bar de Brasília, Peluso disse: "Eu nunca fico chocado com nada". E, depois, não quis mais falar com os repórteres sobre o assunto. "Aqui viemos falar sobre conciliação". (Clique aqui para ler)
Dia do Advogado
A notícia sobre o perfil da advocacia no futuro também mereceu destaque na ConJur esta semana. Os entrevistados disseram que a tendência é o advogado priorizar cada vez mais a conciliação e também adotar um perfil mais voltado ao mercado, além de desenvolver outras habilidades que ultrapassem a barreira do conhecimento jurídico. Todos os entrevistados concordaram que o profissional do futuro terá de entender cada vez mais de negócios. (Clique aqui para ler)
AS MAIS LIDAS
A medição do Google Analytics aponta que, durante a semana, a ConJur recebeu 268,6 mil visitas. O dia mais acessado foi a terça-feira (10/7), com 55 mil visitas. O texto mais lido, com 7,8 mil acessos, foi sobre a nova Lei do Divórcio, que extinguiu os prazos para que o casal se divorcie. A principal discussão sobre a mudança, que na prática só extinguiu os prazos, é em relação à aplicabilidade e entendimentos sobre os processos que já estão em andamento e em algumas situações específicas. (Clique aqui para ler)
A segunda mais lida foi sobre o ministro Cezar Peluso ter dito que o período em que Joaquim Barbosa ficará de licença é por conta de “um problema médico" e não dele. Peluso evitou polemizar sobre o novo pedido de licença feito pelo colega para cuidar de um problema na coluna. (Clique aqui para ler)
AS 10 MAIS LIDAS
► Nova Lei do Divórcio acaba com a separação judicial
► “Nada me choca”, diz Peluso sobre Joaquim Barbosa
► "Meu julgamento foi uma farsa de cumprimento da lei"
► Joaquim Barbosa vai a festa e a bar em Brasília
► JB diz que só retorna ao STF quando estiver curado
► Juiz censura parágrafo de artigo publicado na ConJur
► Novo CPC não vai funcionar sem digitalização
► Ministros esperam definição sobre saúde de JB
► Barbosa diz que repudia "fabricantes de escândalos"
► Judiciário está dividido quanto ao ponto eletrônico
ARTIGO DA SEMANA
O destaque da semana é o artigo do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, sobre o fato de ter sido acusado “do crime mais grave imputado ao juiz: corrupção passiva e prevaricação”. Ele diz que nunca praticou nenhum ato de corrupção em toda a sua vida e abomina os que se corrompem, os subservientes e os pusilânimes. De acordo com ele, diante da imposição de sua aposentadoria compulsória, “cumpre-me reagir, tomado de indignação à decisão do colegiado”. (Clique aqui para ler)
COMENTÁRIO DA SEMANA
LEGAL SIM, MAS É JUSTA?
"Não se discute a legalidade das licenças do ministro Joaquim Barbosa, nem precisa argumentar que a documentação respectiva está no STF; o que a comunidade jurídica discute é se são justas. Pela frequência com que são solicitadas (e concedidas), e a duração das mesmas, a cura médica de Barbosa é no mínimo duvidosa. De qualquer forma, durante suas licenças, está causando enormes transtornos aos jurisdicionados, pela excessiva demora na prestação jurisdicional. Sua Excelência deveria ter a humildade de aposentar-se, abrindo vaga para outro com a saúde mais compatível com o fardo." Jethro Silva Junior sobre o novo pedido de licença do ministro Joaquim Barbosa.
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