Seguro-desemprego

PF tenta prender acusados de fraude em Minas

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2 de setembro de 2009, 11h31

A Polícia Federal em Uberlândia deflagrou, nesta quarta-feira (2/9), uma operação para tentar desarticular um suposto grupo criminoso que frauda o seguro-desemprego. A operação foi batizada como Caleidoscópio. Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária — todos na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais.

As investigações tiveram início a partir de Relatório do Ministério do Trabalho e Emprego, que identificou indícios de fraudes no programa do seguro-desemprego em Uberlândia, de acordo com a Polícia Federal.
“A partir daí, foram identificadas empresas inativas e inexistentes que realizaram depósitos em contas vinculadas ao FGTS de falsos empregados. Após, havia uma simulação de rescisão de contrato de trabalho. De posse do comprovante de levantamento do FGTS, os falsos empregados deram entrada no requerimento do Seguro-Desemprego”, relata a PF.

De acordo com a PF, “foram identificadas 27 pessoas que possuem nome ou sobrenome "Rubens" e cinco com o nome "Marcos". Todos os Rubens eram nascidos no mesmo dia 1º/11, em anos diferentes. Já os Marcos eram nascidos no mesmo dia 13/1, também em anos diferentes.

As investigações identificaram, ainda, dois técnicos em contabilidade de Uberlândia, que possivelmente incluíram no sistema do FGTS informações dos beneficiários do seguro-desemprego, com a finalidade de comprovar vínculos empregatícios com empresas inexistentes ou inativas. O objetivo era o recebimento indevido do seguro. Com informações da Assessoria de Imprensa da PF de Minas Gerais

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