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Ator pede ao STJ implantação de varas ambientais na Amazônia

30 de novembro de 2009, 16h04

Por Redação ConJur

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Depois de se encontrar com lideranças do Poder Legislativo e Executivo, um dos coordenadores do Manifesto “Amazônia Para Sempre”, o ator Victor Fasano, foi ao Superior Tribunal de Justiça pedir ao presidente do STJ e do Conselho da Justiça Federal, ministro Cesar Asfor Rocha, a implantação de três varas federais ambientais e agrárias. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (30/11).

O ator falou da importância de serem especializadas varas federais na Amazônia Legal, a fim de que seja fortalecido o combate aos agressores sistemáticos do meio ambiente. O ator aproveitou a reunião do CJF para enfatizar o pedido de instalação das varas solicitadas.

“Minha visita, representando esse 1,2 milhão de pessoas que assinaram o manifesto, é focar o nosso interesse de que as varas federais que foram aprovadas no Congresso sejam disponibilizadas para as varas ambientais, primeiramente em Manaus, Porto Velho e Belém, onde os números dos processos são maiores. E, assim, com esse exemplo, o Judiciário poderia ampliar essas varas, no futuro, para que mais brasileiros parem de desmatar e fazer ações que não são compactuadas com o resto do país”, afirmou o ator.

O ministro Asfor Rocha, assim como o ministro Herman Benjamin e o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Jirair Aram Meguerian, assinaram o manifesto “Amazônia Para Sempre”. O presidente do STJ afirmou que vai se empenhar pela implantação das varas ambientais.

Acompanhado pelo ministro Herman Benjamin, Fasano conheceu o processo de digitalização adotado pelo STJ e visitou salas onde deficientes auditivos promovem a virtualização, passando os processos de papel para processos eletrônicos. A digitalização implantada pelo STJ, segundo Fasano, é um grande passo na batalha ambiental, pois contribui para impedir o desmatamento, uma vez que se usará cada vez menos papel e, com isso, menos árvores serão derrubadas. E, ainda, se usa menos combustível, pois se torna desnecessário o transporte desses processos. “Com a digitalização, o STJ mostra a sua preocupação também com a questão ambiental”, disse. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.