Dinheiro de apreensões

Juiz destina R$ 730 mil para construção de teatro

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27 de novembro de 2009, 17h50

Os recursos recolhidos em apreensão de bens e delações premiadas na 6ª Vara Criminal Federal tem destino certo para entidades beneficentes cadastradas. Nesta semana, o juiz Fausto Martin De Sanctis decidiu destinar R$ 730 mil para o Teatro Nelson Lobo de Barros, no bairro de Itaquera, em São Paulo.

Para selecionar as entidades que receberão os valores, a Vara mantém um cadastro de organizações beneficentes. De acordo com a assessoria de imprensa, o próprio juiz é quem analisa os projetos inscritos. As preferências são por organizações que comprovem a seriedade de programas que beneficiam crianças carentes ou pessoas com doenças graves, em bairros de periferia. Segundo a Vara, a destinação dos valores é acompanhada pelo Ministério Público Federal.

Com a verba arrecada por uma sentença que apreendeu R$ 730 mil, a entidade Casa do Cristo Redentor irá inaugurar neste sábado (28/11) o Teatro Nelson Lobo de Barros. A expectativa é que o local beneficie 200 mil pessoas que vivem na região. Até os recursos recebidos da Justiça Federal existia apenas a parte estrutural, abandonada desde 1975.

A Casa do Cristo Redentor atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social (risco e abandono). Um dos objetivos do casal fundador era de levar cultura para os confins da Zona Leste e, por isso, idealizaram a construção de um pólo cultural, com teatro, sala de música e biblioteca.

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