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Em greve, servidores do TJ de Mato Grosso impedem entrada no Fórum

26 de novembro de 2009, 18h13

Por Redação ConJur

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Os servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso entraram em greve e impediram a entrada de pessoas no Fórum de Cuiabá, nesta quinta-feira (26/11). A categoria pede a elevação de referência, pagamento de férias e licença-prêmio e de plantões.

O presidente do Sindicato dos Servidores (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, afirmou que existem R$ 34 milhões em caixa. Entretanto, diz, o presidente do TJ-MT, desembargador Mariano Travassos alega que não há dinheiro. "Tivemos que radicalizar. Estamos dispostos a enfrentar a Polícia Militar, Exército e qualquer outra força policial. Não vamos deixar ninguém entrar no Fórum", disse o sindicalista.

"É uma questão de sobrevivência do poder a retirada de Travassos da presidência. Se não tirarem o Travassos, vão acontecer mortes em Mato Grosso. Nós, servidores, estamos disposto a tudo. E eu estou na linha de frente", afirmou, pedindo intervenção do CNJ.

Os servidores também pedem o pagamento de uma diferença salarial, por conta da conversão da Unidade Real de Valor (URV), implantada no país desde 1994. O índice de correção está na ordem de 11,98% e o assunto já foi levado em plenário para votação e tem o voto favorável de 20 desembargadores contra três.

Até a publicação da notícia, o presidente do tribunal não se manifestou.