Suspensão de Protógenes depende de análise do MJ
7 de novembro de 2009, 15h23
O Ministério da Justiça informou neste sábado (7/11) que o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz ainda não foi oficialmente afastado de suas funções. O pedido de afastamento foi feito pela Corregedoria da Polícia Federal, que encaminhou o caso para a consultoria jurídica do ministério. A informação é do portal G1.
Segundo a assessoria do ministro da Justiça, Tarso Genro, a consultoria vai produzir um parecer sobre o caso. Depois, o documento será enviado ao ministro, que tem a palavra final sobre o assunto. Em geral, o ministério acata a análise feita pela consultoria jurídica.
Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, o pedido de suspensão se deve à conclusão de um dos processos administrativos a que o delegado responde. O ministério não soube informar o teor do processo que gerou o pedido de suspensão.
Nessa sexta-feira à noite, o delegado chegou a afirmar que havia sido demitido da Polícia Federal por ter participado de um suposto comício eleitoral em Poços de Caldas (MG). Na mesma noite, o Ministério da Justiça negou que ele tivesse sido demitido.
Protógenes ficou conhecido por ser o responsável pela Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantes, o megainvestidor Naji Nahas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e outras 17 pessoas em julho de 2008. O delegado foi acusado de abusos durante as diligências da operação, que investigou crimes contra a ordem financeira. Entre acusações contra Protógenes estão vazamento de informações sigilosas e realização de escutas telefônicas sem autorização judicial, o que ele sempre negou.
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