População confia em cartórios, mas reclama de filas
3 de novembro de 2009, 16h29
A pesquisa, que teve a intenção de identificar como a população usuária de serviços de cartórios e tabeliães percebe o setor, ouviu pouco mais de mil pessoas na frente das unidades. Os entrevistados deram notas de 0 a 10 sobre a credibilidade dos órgãos. Na categoria credibilidade e confiança, em seguida dos Correios e cartórios, com média 8, aparece a imprensa, as empresas privadas e a igreja, com médias pouco acima de 6. As empresas públicas, o Congresso e o Governo estão no fim da lista com notas entre 3 e 5.
De acordo com a Anoreg, a percepção da imagem dos cartórios é em geral positiva, mas 64% dos entrevistados consideraram a ida ao cartório uma “atividade desgastante” e 60% reclamaram das filas. No entanto, 79% dos usuários percebem melhoria nos serviços nos últimos anos. Os usuários reclamaram do preço do serviço (média 6) e cobram modernidade das unidades, que receberam menores notas para a tecnologia, agilidade, inovação e visão de futuro, com média 7.
Quando a credibilidade é em relação aos profissionais, os titulares de cartórios conquistaram o 4º lugar, com 7,5. Os bombeiros são os mais confiáveis, com nota 9. Seguidos deles, os professores, com 8, os médicos com 7. De acordo com a pesquisa, os entrevistados avaliaram bem os serviços prestados nos cartórios por conta do domínio sobre o assunto demonstrado pelos atendentes. A nota também foi elevada pela rapidez no atendimento e cortesia dos funcionários.
A pesquisa foi feita nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal e Curitiba, entre os dias 25 e 28 de agosto.
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