Paralisação à vista

Servidores do TJ-SP ameaçam fazer greve em junho

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19 de maio de 2009, 16h06

Advogados e usuários dos serviços da Justiça paulista podem se deparar com um nova greve dos servidores a partir de junho. O assunto integra a pauta da próxima assembleia da categoria, marca para o dia 4. A ideia que está amadurecendo é a de uma paralisação inicial de dois dias (16 e 17 de junho), quando apenas um terço dos funcionários deverá trabalhar.

O indicativo de paralisação foi tomado em reunião das lideranças ocorrida na segunda-feira (18/5). O encontro aconteceu na sede da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj). Durante a reunião, não faltaram críticas à condução, por parte da direção do Tribunal de Justiça, das negociações da campanha salarial. Os líderes se mostraram indignados com a forma como o Judiciário respondeu à pauta de reivindicação da categoria, por e-mail.

A Presidência do TJ alega que a concessão de reajustes salariais extrapola sua atribuição e depende da liberação de recursos pelo Executivo. O tribunal informa que a pasta da Fazenda se mantém irredutível com respeito ao orçamento. De acordo com um dos integrantes da comissão que negocia com os servidores, o tribunal buscou o INPC por meio de suplementação de verba, mas até agora não obteve sucesso.

Enquanto a questão salarial não é resolvida, os servidores vão manter a chamada operação padrão, com redução do ritmo de trabalho. As associações e sindicatos vão marcar reunião com entidades do Judiciário e dos demais operadores do Direito. Foram convidadas OAB nacional, Associação dos Magistrados do Brasil, Associação dos Procuradores de Justiça do Brasil, OAB-SP, Associação Paulista dos Magistrados, Associação Paulista dos Procuradores de Justiça, Associação dos Advogados, Associação dos Juízes para a Democracia, Associação Democrática do Ministério Público, Sindicato dos Advogados e Instituto dos Advogados.

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