Woody Allen quer impedir ex-mulher de testemunhar
5 de maio de 2009, 19h12
O ator, comediante e diretor Woody Allen pediu a um juiz de Nova York que sua ex-mulher, a atriz Mia Farrow, seja impedida de ser testemunha de defesa de uma companhia de roupas processada por ele. A empresa American Apparel Inc.’s é acusada de ter usado, em publicidade, nas ruas e na internet, a imagem do ator, sem autorização. Ele quer indenização de US$ 10 milhões. As informações são do site Findlaw.
A empresa também colocou como suas testemunhas de defesa a atual mulher de Woody Allen, Soon-Yi Previn, adotada pelo ator e por Mia Farrow, quando casados, e também o editor da revista pornô Hustler, Larry Flynt. O julgamento começa na próxima sexta-feira (8/5). O advogado da empresa American Apparelr, Stuart Slotnick, sustenta em juízo que colocar essas testemunhas em tela é uma forma de demonstrar que “a imagem de Woody Allen não vale US$ 10 milhões”.
O casamento entre Farrow e Allen acabou em 1992, quando a atriz descobriu que o marido tinha um caso com a filha adotiva do casal, Soon-Yi Previn, então com 22 anos de idade. Woody Allen diz que a empresa tenta usar seus problemas familiares antigos para “excitar as emoções dos jurados e envenená-los”.
A empresa American Apparel é famosa por produzir roupas curtas e trajes sumários, para adolescentes femininas. A imagem de Woody Allen, nesses cartazes da empresa, foi empregada por uma semana, como estereótipo de homem velho que pode ser seduzido por apelos adolescentes. Ele tem 73 anos.
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