Armas e munições

PF faz operações contra comércio de armas ilegais

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18 de junho de 2009, 15h02

A Polícia Federal deflagrou duas operações, na manhã desta quinta-feira (18/6), para tentar combater o comércio de armas ilegais. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a operação foi batizada como Contramão 2. Em Curitiba, no Paraná, como Trezoitão.

Em Porto Alegre, segundo a PF, os acusados estariam envolvidos “com crimes de corrupção, posse ilegal de armas e munições e desvio de combustíveis”. Três pessoas foram presas em flagrante: um policial rodoviário federal por posse de grande quantidade de munição e outros dois acusados de receptação de material de construção e posse de documentos de veículos roubados. Um grupo de 160 policiais federais e policiais rodoviários federais participaram da operação.

Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de Alvorada, Arroio dos Ratos, Butiá, Charqueadas, Eldorado do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo e São Sebastião do Caí. Também foram cumpridas decisões judiciais de afastamento cautelar de três policiais rodoviários federais lotados no posto de Eldorado do Sul. A ação é um desdobramento da operação batizada como contramão 1, deflagrada em 20 de maio de 2009.

Na Operação Trezoitão, no Paraná, estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, 13 deles em Curitiba, um em Pinhais e outro em São José dos Pinhais. As investigações, segundo a PF, foram iniciadas há seis meses. De acordo com a Polícia Federal, elas “envolvem principalmente pessoas que, por profissão ou atividade, se utilizam licitamente de armas de fogo, incluindo policiais, armeiros, colecionadores e atiradores desportivos e, paralelamente estas mesmas pessoas também desenvolvem atividades ilegais, como receptação de armas de origem suspeita, adulteração, clonagem de numeração e venda, além de contrabandear armas e munições do Paraguai”.

Os policiais federais explicam que “com o Estatuto do Desarmamento, aumentou a repressão ao tráfico de armas, diminuindo a oferta do produto. Seguindo lei natural de mercado, o preço das armas no mercado clandestino disparou, atiçando a cobiça dos criminosos. O lucro do comércio de armas no mercado ilegal é atualmente comparável ao lucro obtido com o tráfico de drogas”. Com informações das Assessorias de Imprensa da PF do Paraná e Rio Grande do Sul

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