Desenvolvimento do Brasil

Gilmar Mendes participa do Prêmio Fundação Bunge

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31 de julho de 2009, 1h09

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, participa nesta sexta-feira (31/7) da solenidade de escolha dos contemplados com o Prêmio Fundação Bunge 2009. A sessão do júri está marcada para as 9h, no Palácio da Justiça, em São Paulo. Este ano, a Fundação Bunge recebeu cerca de 100 indicações de universidades e entidades científicas e culturais. O prêmio é considerado um dos mais importantes estímulos à produção intelectual por reconhecer o trabalho de personalidades que contribuem para o desenvolvimento do Brasil.

A partir da versão 2009, o prêmio adquire abrangência internacional, com a participação de membros da comunidade científica internacional nas comissões técnicas que avaliarão os trabalhos em cada área e escolherão os finalistas na categoria Vida e Obra e os contemplados na categoria Juventude. A premiação está prevista para 16 de setembro, na Sala São Paulo.

O Prêmio Fundação Bunge foi criado há 54 anos para incentivar a inovação em várias áreas do conhecimento e é reconhecido por sua transparência e seriedade. Em nenhum momento do processo de premiação são divulgados os nomes dos indicados, apenas os dos dois contemplados de cada área são conhecidos no final do processo.

Ruy Altenfelder, curador do Prêmio Fundação Bunge, afirma que o sigilo garante a independência do prêmio, assegurando a indicação dos melhores em cada área, segundo o aval dos especialistas integrantes das comissões. “Por isso, não há concorrentes, nem perdedores. O prêmio destaca a inovação incorporada nos projetos, que acabam beneficiando não só o Brasil, mas eventualmente pode ser uma solução adotada em outros países”, completa o curador do prêmio.

Uma comissão técnica formada por especialistas de cada área da premiação, pré-seleciona dois nomes em cada ramo do conhecimento, indicando-os para a decisão do grande júri. No caso dos jovens talentos, a comissão escolhe diretamente os homenageados do ano. Depois, o grande júri, um colegiado formado por representantes de entidades científicas e culturais, reitores e ministros de Estado, sob a direção do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, tem a responsabilidade de escolher os contemplados da edição do Prêmio. Na edição do ano passado, o poeta Paulo Bomfim, chefe do Cerimonial e Relações Públicas do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi premiado na categoria Literatura.

Inicialmente, o Prêmio contemplava quatro personalidades brasileiras, na categoria Vida e Obra. Em 1980, a Fundação Bunge criou a categoria Juventude, com a mesma abrangência, porém destinada a jovens de até 35 anos que tenham defendido teses de mestrado, doutorado ou se sobressaído com algum trabalho no ramo escolhido como tema naquele ano. Na história do Prêmio, já foram homenageadas personalidades como Carlos Chagas Filho, Érico Veríssimo, Jorge Amado, Manuel Bandeira, Miguel Reale, Paulo Freire, Rachel de Queiroz, Oscar Niemeyer, Débora Bloch, Lygia Fagundes Telles, entre outras.

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