Setor elétrico

Simpi-SP e CUT celebram convenções inéditas

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9 de julho de 2009, 15h27

O Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo celebrou quatro convenções coletivas inéditas com o Sinergia CUT, setor das indústrias de eletricidade que integram a Central Única dos Trabalhadores. Os acordos, que tem validade até maio de 2010, vão beneficiar 16 mil trabalhadores da área de energia, empregados em cinco mil empresas do setor de todo o Estado.

A partir de agora, a convenção passa a reger toda a relação trabalhista das empresas com até 50 empregados do setor elétrico de São Paulo com seus funcionários. Segundo Rogério Grof, responsável pela equipe de negociação sindical do Simpi-SP, nenhuma forma de redução de jornada foi incluída nos acordos. “O Simpi-SP é a favor da manutenção de salários e da jornada conforme prevê a legislação vigente”, explica.

As negociações vieram na esteira de um protocolo de entendimentos que o Simpi-SP, a Associação Nacional dos Sindicatos da Micro e Pequena Indústria e a CUT firmaram em fevereiro deste ano. A medida buscou a preservação dos empregos no setor elétrico em função da crise econômica. 

Além da convenção coletiva, o Simpi-SP e Sinergia CUT elaboraram uma carta que será encaminhada a todas as empresas do setor apresentando as duas entidades e explicando o objetivo desse novo projeto. Com o objetivo de facilitar a ação sindical nessas empresas, nos próximos dois anos estão previstas assembleias e eleições para a escolha de cinco delegados sindicais para cada município do Estado, com um total previsto de 3.225 representantes. Com informações da Assessoria de Imprensa do Simpi-SP.

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