Resgate histórico

AGU quer ter acesso a documentos da Guerrilha

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3 de julho de 2009, 14h37

A Procuradoria Regional da União da 1ª Região protocolou, na quinta-feira (2/7), na 1ª Vara Federal de Brasília um pedido de intimação de Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió. (Clique aqui para ler o pedido)

Curió atuou na repressão contra a Guerrilha do Araguaia, conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 1970 promovidas por grupos contrários ao regime militar em vigor no Brasil. O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), criado de uma cisão no PCB.

De acordo com a Advocacia-Geral da União, Curió pode ter documentos relativos à guerrilha do Araguaia e necessários para o cumprimento da sentença que determina a localização dos restos mortais dos participantes do movimento.

“A oitiva é de crucial importância para que a sociedade brasileira tenha conhecimento dos fatos ocorridos na região, pois é de conhecimento notório, como se tem noticiado na imprensa, os seus conhecimentos a respeito da Guerrilha do Araguaia, inclusive de fatos que a própria União não tem registros oficiais. Assim, para que se possa saber a real extensão do que se tem noticiado, até então, é importante que se tenha acesso a todo o tipo de informação, admitindo-se, portanto, que o Estado brasileiro não olvide esforços nesse objetivo”, afirmou o procurador pegional da União na 1ª Região, Manuel de Medeiros Dantas.

Em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no último dia 21, o oficial revelou documentos de seu arquivo pessoal sobre a Guerrilha do Araguaia que falam da execução de 41 guerrilheiros presos por militares na região. Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU.

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