Troca de casa

Marcelo Berthe é o novo juiz auxiliar do CNJ

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21 de janeiro de 2009, 17h49

Glaucio Dettmar
juiz auxiliar CNJ Marcelo Barthe - por Glaucio Dettmar

Marcelo Martins Berthe é o novo juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça. Ele tomou posse nessa terça-feira (20/1) para ocupar a vaga deixada por Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva. É o primeiro juiz de São Paulo a atuar junto à presidência do CNJ.

Berthe recebeu o convite, por telefone, do presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes. “Ele me ligou não tem nem uma semana. Disse que precisava da minha contribuição junto ao CNJ. Tinha pressa”, conta. No CNJ, já se engajou nos projetos de mutirão carcerário e no recém-lançado Começar de Novo, que tem como objetivo reintegrar ex-presidiários no mercado de trabalho.

Antes de ir para o CNJ, Berthe estava trabalhando como juiz auxiliar junto ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, e não poderia sair sem o consentimento do desembargador. “O ministro Gilmar Mendes ligou para o desembargador que autorizou minha vinda."

Berthe tem experiência na área criminal, perfil que se encaixa nos programas desenvolvidos pelo CNJ. Em sete dos 22 anos de magistratura, foi juiz da 19ª Vara Criminal em São Paulo, no Fórum de Barra Funda. “Se a gente não pensar como desenvolver um método de receber de volta esses presos na sociedade, eles voltarão para criminalidade. E é um trabalho que tem que ser feito com todos os empresários do Brasil”, disse o juiz auxiliar, referindo ao programa Começar de Novo.

A função de Berthe no CNJ será auxiliar na elaboração de Resoluções e Atos. Ele tem que garantir que essas normas sejam cumpridas nos tribunais do país. O juiz auxiliar também é responsável pelo andamento dos projetos criados dentro do CNJ. Além de Berthe, também são assessores da presidência do CNJ os juízes: Paulo Tamburini, Erivaldo Ribeiro e Rubens Curado.

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