Sequestrados por traficantes

Jornalistas são feitos reféns em Paraisópolis

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24 de fevereiro de 2009, 11h39

Dois jornalistas que produziam uma reportagem sobre a vida dos moradores da favela Paraisópolis, na divisa entre as zonas sul e oeste de São Paulo, foram mantidos reféns na noite desta segunda-feira (23/2) por criminosos, publica a Folha de S. Paulo.

Por questões de segurança, a Folha não revelou a identidade dos profissionais — um repórter e uma fotógrafa free-lance que apuravam a reportagem para uma revista de circulação nacional. De acordo com a reportagem, o equipamento da fotógrafa foi roubado pelos homens que os mantiveram reféns por cerca de 40 minutos.

Os jornalistas entraram na favela às 10h e passaram o dia circulando a pé. Ao anoitecer, apesar de o governo de São Paulo ter determinado no início deste mês uma ocupação por parte da Polícia Militar no local, os profissionais foram capturados por homens armados que se apresentaram como traficantes.

A libertação deles ocorreu quando os criminosos os colocaram em um carro e os levaram para um posto de gasolina, na avenida Giovanni Gronchi. Eles não sofreram violência física, segundo a Folha.

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