Oficialmente suspeita

Brasileira é indiciada e proibida de deixar a Suíça

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18 de fevereiro de 2009, 15h59

A Promotoria Pública de Justiça de Zurique, na Suíça, indiciou a brasileira Paula Oliveira e proibiu que ela saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, a advogada é “suspeita de induzir as autoridades ao erro”. Para impedir que a brasileira deixe a Suíça, a Promotoria bloqueou o seu passaporte. O órgão também pediu a indicação de um advogado público para defendê-la. As informações são da BBC Brasil e foram reproduzidas pela Agência Brasil.

“Essa medida garante que a mulher permaneça na Suíça o tempo que sua presença for necessária para o inquérito, até que todas as providências da investigação tenham sido tomadas”, afirma o comunicado.

Na segunda-feira (9/2), a brasileira informou à polícia suíça que havia sido agredida por um grupo de supostos neonazistas que teria feito cortes em seu corpo e provocado o aborto de dois bebês. Um legista do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, entretanto, afirmou, depois de analisar exames, que Paula não estava grávida e cogitou a hipótese de que ela mesma possa ter feito os ferimentos em seu corpo.

Nesta terça-feira (17/2), o site da revista Época, afirmou que Paula Oliveira ainda teria comunicado a colegas de trabalho sua suposta gravidez de gêmeos com uma imagem de ultrassom que pode ser encontrada no Google. Quando Paula deu a notícia da gravidez, mandou em anexo ao e-mail a imagem de um ultrassom que os colegas de trabalho encontraram no Google Imagens. A imagem veio com o nome “Twins 6 wks” (“Gêmeos 6 semanas”). Fazendo uma busca com esses termos no Google, foi possível encontrar a mesma imagem no site about.com

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