Reunião estratégica

Presidentes de tribunais discutem rumos da Justiça

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15 de fevereiro de 2009, 7h33

Os presidentes de todos os tribunais brasileiros vão se encontrar no 2º Encontro Nacional do Judiciário, que acontece na próxima segunda-feira (16/2), em Belo Horizonte (MG). No encontro, serão discutidas diretrizes estratégicas do Poder Judiciário brasileiro para os próximos cinco anos. O presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, vai conduzir o encontro.

Irão participar os presidentes dos cinco tribunais superiores (STF, STJ, TSE, TST e STM), dos cinco tribunais regionais federais, dos 27 tribunais regionais do Trabalho, dos 27 tribunais regionais eleitorais e dos três tribunais militares, além de diretores de tribunais e dirigentes de associações. O evento será no Hotel Ouro Minas, na capital mineira, das 9h30 às 18h.

O CNJ apresentará algumas diretrizes do planejamento elaborado a partir das sugestões colhidas nos últimos meses em 12 reuniões regionais prévias, onde foi estabelecido uma série de políticas de ação estratégica para garantir uma Justiça de qualidade e mais acessível. As propostas serão debatidas durante o encontro e serão consolidadas no documento único de Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, sob a coordenação do Conselho. As diretrizes estão organizadas sob os temas principais: eficiência operacional, acesso à Justiça, responsabilidade social, alinhamento e integração, atuação institucional, gestão de pessoas e infra-estrutura.

O Judiciário tem como meta estabelecer um plano de atuação unificado, modernizar e promover a integração das justiças estadual, federal, do trabalho, eleitoral e militar. O planejamento comum entre os tribunais fará com que os diferentes órgãos da Justiça atuem em um mesmo sentido e falem uma linguagem única, respeitando as particularidades de cada Justiça e região do país. A ideia é proporcionar maior agilidade e eficiência à tramitação dos processos, melhorando a qualidade do serviço jurisdicional prestado e ampliando o acesso do cidadão brasileiro à Justiça.

(Com informações da Agência CNJ Notícias)

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