Luto no Ceará

Morre o desembargador Wilton Machado Carneiro

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3 de dezembro de 2009, 18h05

O desembargador Wilton Machado Carneiro, do Tribunal de Justiça do Ceará, morreu nesta quinta-feira (3/12). Aos 64 anos, ele foi vítima de um ataque cardíaco, quando estava em sua casa. Pelo critério de antiguidade, Wilton Machado Carneiro foi empossado no cargo de desembargador na última quinta-feira, dia 26 de novembro de 2009.

O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Ernani Barreira, declarou ponto facultativo nesta quinta e luto oficial durante três dias no Judiciário Estadual.

O corpo do desembargador será velado na Capela Nossa Senhora de Fátima, no 1º andar do Palácio da Justiça desembargador Júlio Carlos de Miranda Bezerra, no Cambeba. Neste sexta-feira (4/12), às 9h, será celebrada missa de corpo presente no mesmo local. Às 10h, ocorrerá o sepultamento no Cemitério Parque da Paz.

Antes de ser nomeado para o cargo de desembargador, Wilton Machado foi titular da 2ª Vara de Execuções Fiscais e Crimes Contra a Ordem Tributária, desde o dia 26 de março de 1991.

A partir de agosto de 2009, assumiu, temporariamente, como desembargador do TJ-CE, na vaga do desembargador Francisco Haroldo Rodrigues de Albuquerque, convocado pelo Superior Tribunal de Justiça como ministro interino, na vaga do ministro Paulo Galotti. Também já havia sido desembargador temporário no período de 2001 a 2003.

Wilton Machado Carneiro começou na magistratura cearense, como juiz substituto, no dia 1º de outubro de 1971, na Comarca de Boa Viagem. Atingiu a vitaliciedade em 2 de outubro de 1973. Entre outros cargos da magistratura, foi membro da 4ª Turma do Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira; juiz auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua e da 3ª Vara Criminal e juiz eleitoral em todas as comarcas pelas quais passou, incluindo a 1ª Zona Eleitoral de Fortaleza.

Natural de Fortaleza, Wilton Carneiro era formado em Direito pela UFC (Turma de 1968). Começou a prestar seus serviços para a Justiça antes disso, aos 16 anos, como escrevente do 1º Cartório Crime de Fortaleza.

Aos 18 anos, foi aprovado em concurso público para “escrevente compromissado”, transformado no cargo de analista-adjunto do Fórum Clóvis Beviláqua.

O desembargador era membro-nato do Instituto Cearense de Estudos Tributários e filiado ao Instituto dos Magistrados Brasileiros. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Ceará.

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