Teoria da Conspiração

Conheça o que Protógenes escreveu sobre a mídia

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5 de abril de 2009, 12h30

Os arquivos apreendidos pela Polícia Federal no computador pessoal do delegado Protógenes Queiroz revelam a capacidade de o delegado imaginar que praticamente toda a mídia brasileira está nas mãos do banqueiro Daniel Dantas. Ninguém escapa: da Folha de S. Paulo à Revista Piauí, passando pelas semanais Carta Capital, IstoÉ, Veja, e até o prestigioso matutino britânico Financial Times. A revista Consultor Jurídico também faz uma ponta no espetáculo.

Em sua teoria midiático-conspiratória, o delegado Protógenes Queiroz é messiânico. “Há indícios de que Dantas tenha certa ascendência sobre alguns jornalistas e editores. Isso pode ocorrer mediante o pagamento de subornos, embora não se descarte a possibilidade de recurso à chantagem ou coação, com base em informações pessoais de seus alvos de interesse, as quais ele obteria por meio de atos de espionagem clandestina. Ressalta-se que tais condutas ainda estão sendo investigadas”.

Segundo a Corregedoria da PF, os dados foram obtidos sem autorização judicial. Mesmo assim, nada do que apurou o delegado com seus grampos ilegais, pode ser usado contra o comportamento ou a ética dos jornalistas e dos órgãos espionados por ele.

Leia a análise do delegado Protógenes Queiroz sobre a mídia no caso Opportunity

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