Empenho na atuação

Corregedoria tem de saber o que acontece em tribunal

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3 de abril de 2009, 18h54

O encontro de corregedores dos tribunais do país no I Seminário sobre o Sistema Carcerário Nacional serviu para que outras discussões fossem colocadas na mesa. Uma delas é a atuação das corregedorias. O órgão tem de saber o que acontece dentro dos tribunais e fazer as correições, disse o corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, à revista Consultor Jurídico.

Para Dipp, as corregedorias apresentam falhas e não atuam como deveriam. As corregedorias, disse, devem cumprir o papel de correição, além de saber o que acontece no tribunal. Segundo o ministro, nos dois dias de encontro entre os corregedores, isso também foi conversado. Dipp afirma que os corregedores estão engajados para aprimorar as varas, incentivar os juízes de primeira instância e fazer com que os processos andem “sem que a parte tenha de implorar”.

Em vistorias e mutirões carcerários feitos pelo CNJ, foram constatadas irregularidades em alguns tribunais do país. Nessa quinta-feira (2/4), o ministro Gilmar Mendes citou o caso de alguns juízes do Piauí que recebiam os inquéritos de presos que os policiais consideravam perigosos dentro de capas pretas.

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