Segurança eleitoral

Com poucos resultados, uso do Exército custa R$ 5,7 mi ao TSE

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28 de setembro de 2008, 11h09

A Operação Guanabara, que mobiliza 10 mil militares ao custo de R$ 5,7 milhões para o Tribunal Superior Eleitoral completa 17 dias, com 11 toneladas de propaganda eleitoral irregular apreendidas nos “currais eleitorais”, poucos candidatos presentes e só dois homens presos em flagrante, na sexta (26/9), por uso de maconha. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Decepcionante a partir da perspectiva de segurança pública, a ação é considerada um grande êxito pelo Exército e pela Justiça Eleitoral, porque demonstra “uma reação do Estado à ameaça à democracia”, como disse o porta-voz da Força, coronel André Luiz Novaes à Folha.

Para o chefe de fiscalização de propaganda eleitoral no Rio, Luiz Fernando Santa Brígida, o resultado é “espetacular”, porque deu liberdade aos agentes para fiscalizar as 27 comunidades com “trânsito livre e a velocidade três vezes maior”.

Os dois homens presos na sexta no conjunto Amarelinho, em Irajá, são suspeitos de atuar como “olheiros” do tráfico. Além de posse e consumo de maconha, tinham fogos de artifício e um pó branco. A operação segue até a véspera da eleição. No dia 5, cerca de 4 mil homens serão usados nas mesmas comunidades, mas o Exército não coibirá crime eleitoral — apenas vai garantir a segurança nas áreas.

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