Primeiras prisões

Exército vai intervir quando houver ilícito no Rio, diz coronel

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26 de setembro de 2008, 19h24

O Exército, que foi deslocado para garantir as eleições em comunidades do Rio de Janeiro, fez as primeiras prisões desde o início da Operação Guanabara, do Tribunal Regional Eleitoral fluminense. As duas pessoas encaminhadas à delegacia teriam sido flagradas usando drogas na comunidade de Amarelinho, em Irajá, zona norte do Rio. Apesar de a Operação não ter sido criada para exercer atividades na área de segurança pública, o porta-voz do Exército, coronel André Luiz Novaes, informou à Agência Brasil que “sempre que houver algum ilícito” os militares vão intervir.

“A operação não é de segurança pública, [o Exército] está ali para dar segurança ao processo eleitoral. Mas, nos casos em que houver um tipo de ilícito como esse, uso de droga, alguém armado, alguém ameaçando, nós vamos agir como agimos hoje”, afirmou o coronel.

Segundo Novaes, as duas pessoas detidas estavam com morteiros sinalizadores, “os mesmos utilizados pelo tráfico para anunciar a chegada da polícia, de força legais”.

O coronel lembrou que a lei prevê que qualquer pessoa pode intervir em caso de flagrante delito, inclusive, os militares. “Independentemente do objetivo da operação, de haver ou não operação, se acontecer um ilícito na frente de militares, eles vão intervir”, reafirmou.

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