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Suspeito de grampear STF não é da Abin, diz a Agência

7 de setembro de 2008, 19h34

Por Redação ConJur

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou, em nota, que o ex-agente do Serviço Nacional de Inteligência (SNI) Francisco Ambrósio do Nascimento pertença aos quadros do órgão. A informação é da Agência Brasil.

Nascimento foi citado em reportagem da revista IstoÉ desta semana como coordenador de uma operação da Abin que teria feito escutas telefônicas de autoridades, inclusive do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a pedido do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha.

“Ex-servidor da Aeronáutica, Nascimento esteve no órgão que antecedeu a Abin, do qual se aposentou em 1998, portanto antes da criação da agência (Lei 9.883, de 7 de dezembro de 1999). Desde que se aposentou, Nascimento não participou de qualquer atividade da Abin”, registrou a nota.

Neste domingo (7/9), o ministro da Defesa, Nelson Jobim evitou comentar as novas denúncias sobre escutas telefônicas feitas pela revista. “Isso é assunto exclusivo para inquérito”, afirmou após participar do desfile cívico-militar em comemoração ao dia 7 de Setembro.