Preço da filmagem

Quatro envolvidos na operação dominó são condenados

Autor

26 de novembro de 2008, 23h00

O ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, José Carlos de Oliveira e mais quatro envolvidos na Operação Dominó, que desviou mais de R$ 3 milhões da Assembléia, foram condenados a prisão, por formação de quadrilha e crime contra administração pública. A decisão é da 2ª Vara Criminal de Porto Velho. Ainda cabe recurso.

De acordo com o processo, o ex-presidente da Assembléia firmou contrato com a empresa Áudio e Vídeo System, onde ficou estabelecido o pagamento de R$ 300 por cada minuto de gravação das sessões plenárias.

Dos R$3,3 milhões enviados para o suposto pagamento da empresa, R$ 3 milhões foram desviados. O valor era dividido entre o ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, seu irmão Moisés José Ribeiro de Oliveira, o ex-servidor público Haroldo Augusto Filho e o jornalista e dono da empresa de filmagem, Alexandre Badra.

O dinheiro arrecado era depositado em contas correntes no Unibanco, e a ex-secretária Luciane Maciel da Silva, era responsável por fazer os saques e implementar os desvio, levando-os até Alexandre Badra. Por ter colaborado com a Justiça, ela teve pena reduzida para um ano e quatro meses, em regime semi-aberto. Luciane perdeu o direito de funções públicas e deverá prestar serviço à comunidade aos finais de semanas.

Já o ex-presidente da Assembléia foi condenado a oito anos e oito meses de prisão em regime fechado. Seu irmão Moisés, deve cumprir oito anos, por formação de quadrilha e crime de peculato.O ex-funcionário público Haroldo Augusto Filho teve a pena reduzida para um ano e oito meses em regime semi-aberto, por ter confessado o crime. E o dono da empresa Alexandre Badra deverá cumprir seis anos e seis meses de prisão em regime semi-aberto.

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!