Ranking da semana

Desembargadora acusada de assédio é a notícia mais lida

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7 de novembro de 2008, 23h00

A acusação de assédio moral contra uma desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região foi a notícia mais lida da semana na ConJur. O texto foi acessado 5.269 vezes desde sua publicação na quinta-feira (6/11), segundo informações do Google Analytics. A desembargadora federal Marisa Santos está sendo acusada de humilhar e maltratar servidores do tribunal chamando-os de “idiotas”, “imbecis” e dizendo que eles trabalham “pessimamente mal”.

O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) entrou com uma reclamação no Conselho Nacional de Justiça e apresentou como prova um arquivo de áudio em que uma voz atribuída à desembargadora ofende seus subordinados.

Mercado de advocacia

O ranking dos maiores escritórios do Brasil foi a segunda notícia que mais atraiu leitores. Segundo a revista Análise Advocacia, TozziniFreire Advogados, com 437 advogados e 75 mil processos, é a maior banca do país. O escritório nasceu em 1976 em São Paulo e atende todas as áreas do Direito. Em segundo lugar, aparece o Demarest e Almeida Advogados, com 429 advogados na banca sendo que 37 foram contratados esse ano.

Protógenes e De Sanctis

As peripécias do delegado Protógenes Queiroz e sua Operação Satiagraha também colocaram duas reportagens no ranking das dez mais lidas da semana. A primeira delas, é a que fala da ação de busca e apreensão nas residências do delegado em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A outra, que teve como ator principal seu parceiro de operação, o juiz 6ª Vara Federal Criminal em São Paulo, juiz Fausto De Sanctis, se refere ao julgamento pelo Supremo dos dois pedidos de Habeas Corpus feitos pelo banqueiro Daniel Dantas para manter sua liberdade. Em julho, por ocasião da tal Operação Satiagraha, De Sanctis ordenou a prisão temporária do banqueiro. Liminar em pedido de Habeas Corpus concedida pelo ministro Gilmar Mendes entendeu que a prisão era ilegal e colocou o banqueiro em liberdade. De Sanctis decretou em seguida a prisão preventiva do banqueiro. Outra liminar de Gilmar novamente devolveu a liberdade a Daniel Dantas. No julgamento dessa quinta-feira, os ministros confirmaram as liminares concedidas pelo presidente da corte. Entenderam que De Sanctis se negou a prestar informações sobre o inquérito ao TRF-3, STJ e ao próprio Supremo.

Gabinete privado

Também mereceu a atenção dos leitores entrevista com o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo em que ele defendia que juiz não é obrigado a receber advogados em seu gabinete. A publicação de um artigo na Consultor Jurídico anteriormente defendendo a mesma tese já valera uma representação da Associação dos Advogados de São Paulo contra o desembargador no CNJ. Ferraz de Arruda, porém, confirmou sua convicção de que, com o processo concluso, juiz não tem mais de receber em audiência advogado das partes.

Público internacional

A revista Consultor Jurídico recebeu acessos de 78 países nessa semana, de acordo com dados do Google Analytics. Depois do público brasileiro, os Estados Unidos são o segundo maior leitor do site com 1.645 acessos. Em seguida aparecem Portugal (814), Argentina (141) e França (121). Um dos acessos à revista partiu da cidade de Chasseneuil-du-Poitou, no interior da França, que contava com 3.845 habitantes no último censo realizado.

Leia os 10 textos mais acessados da semana

Dia péssimo — Servidores acusam desembargadora de assédio moral.

Ranking dos maiores — TozziniFreire Advogados é o maior escritório do país.

Operador operado — PF faz busca e apreensão na casa de Protógenes Queiroz.

Sem teto — Maitê Proença não consegue na Justiça furar teto de pensão.

Na boca do povo — No interior da Bahia, um juiz ensina o que é Justiça.

Violência no Judiciário — Juiz aponta arma para promotor durante audiência.

Fora da AGU — Notícia sobre ação penal derruba procurador-geral da União.

Liberdade legal — Supremo confirma decisões que mandaram soltar Dantas.

Paridade de armas — STF vai decidir se advogado pode ter prazo igual ao do MP.

Lei truncada — Juiz não tem de se submeter ao Estatuto da OAB.

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