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Colégio é condenado por se promover com imagem de ex-aluna

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1 de novembro de 2008, 11h34

O juiz Gilmar Luiz Coelho, da 10ª Vara Cível de Goiânia, condenou o Colégio Progressivo a pagar R$ 10 mil de indenização a uma ex-aluna, por ter usado seu nome e imagem, sem autorização, para fazer publicidade da escola. Ainda cabe recurso da decisão. As imagens usadas pelo colégio foram retiradas de uma reportagem feita com a aluna pela revista Veja.

De acordo com o processo, a escola usou as imagens ‘visando aumento de prestígio e lucro’. O título da reportagem era “Ensino Nota 10”. A escola, que teve o nome citado na notícia, aproveitou para adaptar a publicação e criou folder e outdoors, estruturando o slogan para “Seja um Aluno Progressivo: Aqui o Ensino é Nota 10!”.

A estudante alegou, contudo, que foi aprovada em três universidades públicas, graças ao desempenho no Exame Nacional de Estudantes do Ensino Médio (Enem). E que concluiu o ensino médio em outro colégio.

O juiz entendeu que a forma que a escola utilizou o nome e imagem da ex-aluna foi bem diferente do que estava na reportagem e que o objetivo foi estabelecer um vínculo entre o bom desempenho da aluna e o suposto bom serviço prestado pela instituição.

O colégio também foi condenado a pagar todas as despesas do processo, além das custas processuais que a estudante teve.

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