Disque-drogas

Mantida prisão de advogado acusado de chefiar tráfico no Rio

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23 de maio de 2008, 14h33

O advogado Flávio Carino Guimarães, acusado de chefiar um grupo de traficantes de drogas, não conseguiu liminar para sair da prisão. O ministro Hamilton Carvalhido, do Superior Tribunal de Justiça, não encontrou elementos necessários para a concessão do pedido.

Guimarães estava sendo investigado desde outubro de 2007 pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A Delegacia de Combate às Drogas, em Laranjeiras, na zona Sul do Rio, concluiu que o advogado comandava um grupo que prestava os serviços de disque-drogas. Em janeiro deste ano, foi desencadeada a Operação Lâmina II. Sete pessoas foram presas. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

No STJ, o advogado contestou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que também negou o pedido de Habeas Corpus, com o argumento de que não há ilegalidade flagrante na prisão.

A defesa alega que a denúncia apresentada pelo Ministério Público é inepta e que não há motivos legais nem fundamentação para o cerceamento da liberdade de seu cliente. Além disso, sustenta que o advogado está sofrendo perseguição por ter denunciado policiais. O mérito do HC ainda será analisado pela 6ª Turma do STJ.

HC 106.350

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