Tarde demais

Juiz judeu não é afastado de caso de libanês acusado de terrorismo

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25 de junho de 2008, 17h54

Um libanês acusado de terrorismo não conseguiu afastar o juiz do caso, nos Estados Unidos. O seu pedido foi negado, nesta quarta-feira (25/6), por um Juizado de Detroit. Ele alegou que o juiz não pode ser imparcial em seu julgamento porque é “judeu e sionista”. As informações são do site Findlaw.

Fawzi Mustapha Assi, 48 anos, admitiu à Justiça a culpa por ter dado suporte a um grupo terrorista. Em seu pedido, Fawzi Mustapha Assi sustenta ter ouvido “rumores de que o juiz Gerald E. Rosen, por ser sionista, tem simpatias totalmente pró-Israel”.

Assi argumentou que o juiz Gerald E. Rosen não pode ser imparcial porque o caso trata das acusações “contra um dos inimigos mais odiados pelo Estado de Israel”. O juiz Gerald E. Rosen, que analisou o assunto, respondeu que o pedido do réu “chegou muito tarde à corte”.

O libanês é um ex-residente da cidade de Dearborn. Ele foi preso nos Estados Unidos, em 1998, depois de tentar embarcar para o Líbano carregando na mala equipamentos de ultra-visão e navegação. Segundo a acusação, o material seria entregue ao grupo Hezbollah. Assi declarou-se culpado, em novembro de 2007. Sua sentença será dada em oito semanas.

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