Declaração de impedimento

Juiz dos EUA que tinha site pornográfico desiste de julgar ação

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14 de junho de 2008, 13h44

O juiz federal Alex Kozinski, dos Estados Unidos, resolveu na sexta-feira (13/6) sair de um caso sobre obscenidade. Ele não vai mais analisar a ação contra um distribuidor de DVDs de pornográficos. Motivo: foi revelada a existência de um site do próprio juiz contendo fotos sexo explícito.

Kozinski, de Los Angeles, havia suspendido na quarta-feira (11/6) as audiências até segunda-feira (16/6), quando a Promotoria deveria se pronunciar. Mas ao final decidiu se retirar do caso, que será entregue a outro juiz, informa agência AFP.

O juiz presidia o julgamento contra Ira Isaacs — ambos de 57 anos —, por violação de uma lei federal sobre obscenidade por vender e distribuir DVDs que exibiam práticas sexuais de bestialismo e coprofagia.

Mas, o caso deu uma virada quando o jornal Los Angeles Times revelou o conteúdo sexual do site pessoal do juiz.

Kozinski disse que não sabia que as fotografias no seu site poderiam ser vistas pelo público. Assim que a reportagem foi publicada, ele tirou imediatamente as imagens de mulheres nuas pintadas como se tivessem pêlos de vacas e um vídeo que exibia um homem seminu mantendo relações sexuais com um animal em uma fazenda.

Para o juiz, as fotos não eram obscenas. “É lascívia? Não sei o que dizer. Creio que é curioso e interessante. Faz parte da vida”, afirma.

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